O homem pescoço é este homem nú, jamais firme em sua convicções, por vezes agudo em seus ângulos.
Transformado em não se debruçar sobre, mas permitir-se ser, ele segue incessante sem já perceber se aquilo que se mostra é pulsão ou vontade. Bem provável que, por isso mesmo, tenha se tornado incomunicável conosco.
É um ser imaginário, a ser atingido, sem dúvida. Afinal, a nossa vida é a idéia que desejamos distinguir dela nessa heterogeneidade. E também nos permite ter um novo ar sobre os pulmões esta nova casa distingüível dum cem números de móveis.
Estar a frente de seu próprio tempo não como arrogância ou desejo, mas com a leveza de um perfume vindouro.